sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Debates explicam como a tecnologia assistiva auxilia na reabilitação, postura, educação e informática





O segundo dia de debates do 1º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e de Inclusão Social da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal foi dividido em dois momentos: pela manhã as discussões ficaram voltadas para postura e reabilitação e, à tarde, para educação e informática. 

Assim como no primeiro dia, o auditório ficou cheio de profissionais e estudantes interessados. 
O professor do curso de especialização em Tecnologia Assistiva Carlos Onodera abriu o dia falando sobre o tema “Seating and Positioning – Adequação da Postura Sentada” e dividiu a mesa com o engenheiro mecânico Jonathan Hummel, que desenvolve cadeiras de roda adaptadas na Rea Team. “As pessoas com deficiência podem ficar muito melhores. O segredo é a prescrição da cadeira de rodas. A postura precisa ser adequada para o cadeirante, sob medida. No caso de crianças, quanto mais cedo, melhor”, comenta Hummel. 


A tecnologia assistiva na reabilitação psicomotora foi o tema debatido pela terapeuta ocupacional Ana Irene Oliveira e a fonoaudióloga, Cláudia Vianna. “As pessoas pensam e inventam algumas coisas com boa vontade para beneficiar o deficiente mas sem segurança, porém, isso não é tecnologia assistiva. Tecnologia assistiva são recursos e serviços com material de alto custo e tecnologia avançada.”, explica Cláudia. 


Depois da pausa do almoço, a palestra “Tecnologia Assistiva na Educação Assistiva” empolgou os participantes e deixou poucos lugares vazios no auditório que tem capacidade para 500 pessoas. O tema foi discutido pelo pesquisador e doutor em engenharia mecânico João Vilhete Velga e o administrador de empresas e professor universitário Artur Mendonça. 


A última mesa do dia foi sobre informática acessível com a pedagoga e orientadora educacional Andréia Colares e analista de sistemas Claudinei Martins da CPqD. Também foram convidados à mesa o aluno Cleber Quadros e o professor de eletrônica Márcio Bender, que contaram sobre a experiência de desenvolver o óculos-mouse. 


Ao longo de todo o dia mais de 30 pessoas passaram pela oficina de cerâmica com a artista plástica Raquel Queiroz. A carioca ensinou os participantes como fazer máscaras de argila com os olhos vendados.

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