segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ÓTIMOS RESULTADOS NÃO GARANTEM RECONHECIMENTO AO ESPORTE PARAOLÍMPICO


Vida de atleta não é fácil. Treinamentos exaustivos para obter os melhores resultados, busca de patrocinadores e uma rotina de vida sem excessos são alguns dos ingredientes que fazem parte do dia a dia de um atleta, seja ele portador ou não de uma deficiência. No caso dos atletas paraolímpicos ou paradesportivos os sacrifícios são um pouco maiores. 

O Brasil é uma das grandes potências em diversas modalidades. Basquete, natação e vôlei são as mais conhecidas do grande público, mas também temos atletas de Rugby de Cadeira em Rodas, Judô, Hipismo, Futebol de Cinco, para pessoas com deficiência visual e Futebol de Sete, para pessoas com paralisia cerebral, Atletismo entre outras. 

Mesmo com os excelentes resultados obtidos nas competições como os jogos Para Pan-Americanos e Paraolimpíadas esses heróis nacionais têm pouquíssima divulgação dos seus feitos e conquistas. Ao todo, nossos atletas conquistaram 81 medalhas de ouro, 61 de prata e 55 de bronze, totalizando 197 medalhas e garantindo ao Brasil o primeiro lugar no quadro de medalhas nos Jogos de Guadalajara. Os Estados Unidos, que ficaram em segundo lugar na competição, conquistaram apenas 132 medalhas, sendo 51 de ouro.

Confira na integra a entrevista de alguns atletas que contaram um pouco da sua trajetória, com suas conquistas e derrotas. Wescley Conceição é meio de rede e Guilherme Borrajo joga como levantador ou líbero da equipe. Ambos fizeram parte da Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado que conquistou o ouro em Guadalajara. Acesse:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/156088+otimos+resultados+nao+garantem+reconhecimento+ao+esporte+paralimpico

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

RIO DE JANEIRO TERÁ CENTRO DE REABILITAÇÃO INTEGRAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


Crianças e adolescentes com deficiência intelectual e autismo poderão ganhar atendimento de ponta no Estado. A Assembléia Legislativa do Rio aprovou nesta quinta-feira (08/12), em discussão única, o projeto de lei 689/11 que cria no Estado os Centros de Reabilitação Integral voltados para estes menores.

A proposta do deputado Xandrinho (PV) prevê a criação de oito centros, em diferentes regiões do estado, com instalações físicas, equipamentos e área de reabilitação para atendimento de cada um dos casos. O autor salienta que o atendimento beneficiará famílias que não podem arcar com um atendimento adequado, muito caro. “São tratamentos que giram em torno de R$ 7 mil mensais. Como famílias que lutam tanto para arcar com o básico, como a alimentação, poderá proporcionar isso às suas crianças”, aponta.

A proposta, que segue para o governador Sérgio Cabral, determina a oferta de serviços como reabilitação, tratamento, prevenção de deficiências secundárias e orientação familiar”. Para isso, os centros deverão dispor de atendimento médico neurológico, psiquiátrico, pediátrico e de acompanhamento pedagógico, psicológico, fonoaudiológico, fisioterapêutico e terapêutico ocupacional. Também está previstos os cuidados de enfermagem, odontológico e o serviço social.

Segundo o texto, as cidades que receberão os centros são Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; Itaperuna, na Região Noroeste; Campos dos Goytacazes, na região Norte; Cabo Frio, na Região das Baixadas Litorâneas; Petrópolis, na Serrana; Volta redonda, na Centro Sul; Resende, na região do Médio Paraíba e Angra dos Reis, na Costa Verde. Centros deverão ser construídos nas cidades que não oferecerem espaços físicos para eles.

O projeto prevê como fonte de custeio o Sistema Único de Saúde, mas autoriza a celebração de convênios entre Estado e Governo federal, municípios e iniciativa privada.